CAPíTULO 1: Gaspar e Sark.
Cidade de Asla.
Por onde come?amos? Ah, sim... Em um pequeno e encantador reino chamado Asla. Uma terra de importa??o, onde, apesar das dificuldades, seu povo vive com esperan?a e harmonia.
Asla fronteira faz com duas regi?es distintas. Ao sul, o reino de Suliano, governado por um rei saudável e gentil, que mantém boas rela??es com seus vizinhos. Já do outro lado, estendia-se uma floresta vasta e misteriosa — densa, antiga e envolvida em lendas. Dizem que seus segredos est?o escondidos nas profundezas, onde o perigo se manifesta em cada sombra.
Poucos ousavam cruzar seus limites… exceto os ca?adores. Esses corajosos aventureiros desafiavam o desconhecido em busca de relíquias perdidas, criaturas únicas e verdades esquecidas.
Nas tabernas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, bardos e contadores de histórias cantadas feitas heroicas sobre essas expedi??es — lendas de monstros antigos, cavernas encantadas e destinos selados por escolhas ousadas.
E é nesse cenário de mistério e bravura que nossa história come?a...
Próximo à floresta, vivia um homem de presen?a imponente — alto, forte, de cabelos negros e o rosto marcado por pequenas cicatrizes. Seu nome era Gaspar, conhecido como o melhor ca?ador da regi?o.
Naquele que parecia ser mais um dia comum, ele circulava ao redor de sua cabana rústica de madeira, atento a qualquer sinal fora do habitual. Gaspar conhecia cada centímetro da floresta. Aprenda com seu pai os limites invisíveis e as pretens?es que aquele lugar exclusivo.
Durante a patrulha, algo sutil chamou sua aten??o: um galho quebrado, coberto de lama fresca. Sem hesitar, seus instintos agu?ados o levaram a seguir os rastros — folhas, mas nítidos — até uma pequena toca improvisada entre as raízes de uma árvore.
De repente, uma criatura saltou em sua dire??o. Um susto breve! Mas nada que abalasse um ca?ador como Gaspar. Diante dele, estava um ser curioso: com pelagem em tons suaves de vermelho e cinza, num degradê natural que reluzia sob a luz filtrada da floresta. Parecia um esquilo, mas era maior, mais esquivo e com olhos enormes e assustados.
Gaspar, com seu olhar atento, percebe rapidamente que uma criatura n?o era uma amea?a. Pelo contrário — estava sozinho, assustado e indefeso. Com um gesto calmo, libertou-a. E por um momento, entre homem e criatura, surgiu um la?o silencioso.
Mesmo livre, a criatura sempre permanece perto da velha cabana — ali, sente-se segura. De vez em quando, “pegava emprestar” algumas das plantas de Gaspar, que preferia fingir que n?o notava o misterioso sumi?o de suas leguminosas.
Com o passar dos anos, a presen?a dela se tornou constante, e acabou aceitando um nome: Sark.
Sark era uma criatura animada, cheia de vida, e sua alegria silenciosa trazida aos dias solitários do velho homem — dias marcados pela dor de ter perdido a família em um acidente na floresta sombria.
Como todo bom homem do interior, Gaspar ia à cidade uma vez por mês — aproveitava para fazer compras, remendar suas roupas e vender os itens que ca?ava.
Naquele dia, enquanto se preparava para partir, o pequeno Sark rondava a cabana, imitando com seriedade os passos do ca?ador. Tinha assistido as rondas matinais de Gaspar por tanto tempo que agora as repetia com resultados impressionantes.
Acredite: o pequeno detetive fez até caretas de concentra??o durante sua “busca”. Já n?o era mais apenas uma criaturinha — em sua imagina??o, era um ca?ador feroz. E ver aquilo era, de fato, algo encantador.
Com tudo pronto, Gaspar soltou um assobio firme. Sark, atento, atraente as orelhas e correu para alcan?á-lo, pulando agilmente em seu ombro.
O velho ca?ador carregava consigo seu arco médio, uma faca afiada de a?o, uma grande mochila de couro curtido e alguns materiais valiosos: chifres, peles e dentes de presas recentes, que pretendia vender na cidade.
Felizmente, ela n?o demorou muito — apenas duas ou três horas de caminhada.
Tudo preparado.
Os bravos ca?adores partem em dire??o à cidade. Sark, como sempre animado, observava cada detalhe ao seu redor com olhos curiosos e ouvidos alertas. Já Gaspar caminhava com a tranquilidade de quem conhece cada curva da trilha – fazia aquele percurso há muitos anos, com a confian?a de um veterano.
A paisagem ao redor era viva: árvores de folhas verdes vibrantes, pequenos animais espreitando entre os arbustos, e pássaros que preenchiam o ar com seus cantos suaves. Sark, inquieto e atento, n?o deixava nada escapar de sua vista ao longo da estrada.
Foi ent?o que algo inesperado aconteceu.
Com as orelhas em pé, Sark parou subitamente e lan?ou um olhar fixo para a mata. Em seguida, soltou um som agudo de alerta, pulou o ombro de Gaspar e correu na dire??o do perigo. O velho ca?ador, entendendo o sinal, sacou sua adaga com agilidade e acompanhamento seu.
Poucos metros adiante, encontrei a cena: um pequeno cesto cercado por três criaturas amea?adoras. Eram semelhantes aos diabos-da-tasmania, mas maiores – com cerca de um metro de comprimento, pelagem espessa e dentes afiados. Farejavam o conteúdo da cesta com avidez, rosnando com voracidade.
Gaspar, pronto, rápido. Percebendo que uma delas estava atacando, pegou uma pedra e a lan?ou com precis?o. A pedra acertou em cheio uma das criaturas, desviando sua aten??o. Sark, regularizando seu tamanho limitado, se esconde entre os galhos de uma árvore na próxima, atento.
A criatura capturada lan?ou-se furiosa sobre o ca?ador, mas Gaspar, com movimentos experientes, desviou-se e atingiu a fera em um ponto vital, derrubando-a. As outras, intimidadas, recuaram e fugiram para a floresta.
Com o perigo afastado, Gaspar mudou-se do cesto com cautela. Sark logo desceu e se posicionou ao lado. Ao retirar o pano que o cobria, o velho ca?ador teve uma surpresa que o deixou sem palavras.
— Agora, veja...
Dentro do cesto, estava relacionada com uma crian?a pequena, de cerca de quatro a seis meses. Tinha cabelos curtos, prateados e um olhar calmo. N?o parecia ferida nem assustada, mas Gaspar sabia: naquela regi?o, n?o havia aldeias ou moradias próximas. Tampouco sinais de outros viajantes. Aquilo era um mistério.
Sem alternativa, decidi levá-la até a cidade. Usando um peda?o de madeira talhado, deu-lhe um pouco de água. Depois, segurou firme o cesto e retomou o caminho. Apesar da vontade de ajudar, ele n?o sabia nada sobre cuidar de bebês.
Durante o restante da jornada, entre trope?os e esfor?os desajeitados, Gaspar se via cada vez mais encantado pelos sorrisos da crian?a. Sark, curioso como sempre, n?o desgrudava os olhos dela nem por um instante. O velho ca?ador talvez ainda n?o saiba, mas algo em seu mundo solitário estava mudando – e se enchendo de uma alegria inesperada.
Ao chegar à cidade, a emo??o surpreendeu Sark, que, escondido dentro da mochila, observava tudo pelas frestas do couro curtido. Nunca vira tanta gente reunida em um só lugar.
Uma cidade era vibrante, com cerca de cinco mil habitantes. Sem perder tempo, Gaspar calma direto para uma loja onde confiava em encontrar ajuda. Lá, trabalhei uma velha amiga, alguém em quem confiava de verdade.
A loja era de costura, e sua dona, Jasmine, era uma mulher de estatura baixa, cabelos longos e cacheados. No passado, fora uma guerreira n?made temida nos campos de batalha, mas desde que a paz retornou ao reino, houve optado por uma vida tranquila. Ao ver Gaspar entrando com uma crian?a nos bra?os, n?o conteve uma surpresa.
Jasmim
—Gaspar? — disse ela, com um sorriso brincalh?o. — Fez novos amigos? Você está casado agora?
Afinal o que está acontecendo?
Jasmine n?o sabia de nada. Para ela, Gaspar era o mesmo de sempre: solitário, reservado, ainda marcado pelo acidente que levou sua família. Vê-lo agora, entrando em sua loja com uma criatura estranha no ombro e uma crian?a num cesto, foi como ser atingido por uma tempestade de sentimentos.
Confusa e ofegante, seus olhos s?o de Gaspar à crian?a, e ent?o ao pequeno animal. Era como a ansiedade dos dias de hoje — um turbilh?o interno que n?o se explica.
Gaspar, percebendo o estado da amiga, falou com calma:
-Respira. Bebe um pouco d’água. Eu explico tudo, mas primeiro… se acalma, Jasmine.
Ela se sentou em silêncio, e sua pequena ajudante trouxe um copo d'água. Após um longo gole e um suspiro que parecia expurgar a confus?o, ela encarou Gaspar.
— Por favor… me diga o que aconteceu?
Gaspar resumiu a história, com a mesma simplicidade de quem viveu muitas incertezas: como encontrou a crian?a, a luta contra as criaturas na floresta, e sua total falta de preparo para cuidar de um bebê. Pediu sua ajuda, pois n?o sabia o que fazer.
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Jasmine também se viu perdida, mas pensar após um pouco, disse com firmeza:
— Vá resolver suas coisas na cidade. Deixe a crian?a comigo. No final da tarde, já tenho uma solu??o.
Ele recebeu, deixando um pouco sob seus cuidados, junto com as roupas que trouxera para conserto. Sabia que ali, Luck estaria seguro. Sark, como sempre, pulou para dentro da bolsa com agilidade, e partiu em dire??o ao mercado.
A cidade era viva, cheia de sons e cheiros. As pessoas iam e vinham, as crian?as brincavam, e os mercados estavam cheios de produtos vindos de terras distantes. Sark, encantado, observava tudo com o brilho de quem vê o mundo pela primeira vez. Cavaleiros, frutas exóticas, amuletos, tecidos — tudo era novidade.
Percebendo o fascínio do companheiro, Gaspar comprou algumas frutas, cortou uma com sua adaga e ofereceu a ele. Sark, empolgado, abaixo das orelhas e se delicioso com a fruta suculenta. Era uma cena bagun?ada, mas incrivelmente fofa. Felicidade pura.
Seguiram até uma guilda de ca?adores, onde pretendia vender os materiais coletados na floresta: dentes, presas, peles e outros itens raros. Ao entrar, notou muitos rostos novos. Ignorou-os por enquanto e ocasionalmente-se ao balc?o.
— Olá! Meu nome é Gaspar. Preciso falar com Demir, ele está?
A recepcionista, que parecia recém-contratada, assentiu com um sorriso nervoso.
— Sim! Claro, um momento.
Enquanto esperava, foi abordado por uma forte tapa nas costas. Era Layla, sua antiga companheira de ca?adas, sempre com energia de sobra.
— Aí está você, montanha de músculos! Há quanto tempo! Ainda vive naquela velha cabana? Você realmente n?o muda!
Layla, descendente de ladr?es das montanhas, tinha cabelos entre o vermelho e o laranja — como folhas de outono. Seus olhos castanhos claros brilhavam com entusiasmo. Pequena, mas veloz e elegante, era respeitada até entre os mais experientes.
Layla
Gaspar apenas convidou e acariciou sua cabe?a. Ela, sem jeito, corou, mas logo voltou ao seu jeito impulsivo, mordendo a m?o dele.
— Ai! — Gaspar riu. — é sempre bom te ver, Layla. Sim, continue no mesmo lugar. E você parece bem. Fico feliz por isso.
Neste momento, Demir surgiu.
Um homem de 1,78, musculoso e grisalho, com olhar firme e presen?a forte. Um ex-mercenário, agora mestre da guilda.
Demir
— Ora, um reencontro de décadas! Há quanto tempo, hein? Três, cinco, sete anos? Nem me lembro mais. Tenho estado ocupado demais com esses relatos da floresta...
— Tem a ver com tantos novos por aqui? — disse Gaspar.
— Sim — respondeu Layla. — O governante convocou novos ca?adores. Falam de criaturas surgindo perto da cidade. E você, que vive ao lado da floresta, n?o notou nada?
Ela farejou o ar e franziu a testa.
— Aliás… tem um cheiro diferente em você. O que tem na mochila?
Gaspar concedeu, retirou a mochila e a abriu, revelando Sark.
— Este é meu companheiro, Sark. Tem me acompanhado nos últimos dias. Vamos, rapaz, n?o se esconda.
Sark, tímido, arrogante as orelhas e saiu devagar. Layla imediatamente o pegou no colo.
— Que criatura mais fofa! Onde você encontrou esse docinho peludo?
Demir, da mesma forma, comentou:
– Fascinante. Nunca vi algo assim em todos os meus anos.
Enquanto Sark era esmagado por carinhos, Gaspar contava como o encontrara — e que também jamais vira outro igual.
— Na minha regi?o, tudo parece normal. Mas vocês têm alguma pista do que está trazendo essas criaturas para cá?
Demir suspirou.
— Muitos barcos. Uns dizem que um feiticeiro se voltou contra o rei. Outros falam de uma nova masmorra. Ou de uma criatura poderosa que está expulsando as menores. A verdade é que n?o sabemos. A maioria dos ca?adores partiu em busca de respostas. Layla ficou para treinar os novos, evitando mortes desnecessárias. Mas vamos ao que interessa: vejo que trouxe material para vender.
Gaspar entregou o que tinha, e após análise, Demir pediu ao assistente que trouxesse 30 moedas de prata e 6 de cobre. Negócio fechado.
Saindo da guilda, Gaspar decidiu agradecer seu fiel companheiro. Foram até uma loja de amuletos. Sark ficou maravilhado com tantas op??es, mas logo seus olhos brilharam ao ver uma pedra vermelha em forma de estrela.
Gaspar pediu que a colocassem em um pingente redondo — o mesmo formato do medalh?o de sua família. O brilho da pedra reflete com intensidade no metal. Sark adorei. Pulava, girava e exibiu o presente com um orgulho puro.
De volta à loja, Jasmine os aguardava. Sentada ao lado de várias malas.
— Jasmim...? O que está acontecendo?
Ela respondeu sem hesitar:
— Eu vou com vocês!
A surpresa tomou o ar.
— Como assim? E a loja?
— A loja ficará com meu assistente. A família dela vai ajudar. Mas essa crian?a... ela precisa de nós. E n?o, você n?o vai me deixar aqui sozinha com ela! Até que ela possa andar com os próprios pés, nós a criaremos juntos.
Gaspar suspirou. Sabia que discutir seria inútil.
— Se é isso que quer… n?o há nada que eu possa dizer, né?
— Exato. Agora vamos.
Com tudo pronto, saiu da cidade. Gaspar notou a mochila de Jasmine... talvez um pouco exagerada. Sorri discretamente. Sark, curioso, logo se distraiu com algo no céu.
Uma ave rara sobrevoava o céu, perseguida por um predador alado — um grande lagarto com asas, criatura cobi?ada por suas partes valiosas. Gaspar n?o pensou duas vezes. Seu instinto falou mais alto. Aquela criatura possuía materiais perfeitos para um amuleto de prote??o para a pequena sorte.
Rapidamente preparou uma flecha com ponta paralisante, protegida por couro. Disparou com precis?o. O monstro caiu entre as árvores. Gaspar correu, finalizou a criatura com sua adaga, e a amarrou.
Ave já havia fugido, mas o ca?ador sabia: aquela ca?a n?o foi apenas por instinto — foi por prote??o. E talvez, pela primeira vez em muito tempo... por algo mais.
No caminho de volta, Gaspar foi mostrando a Jasmim as mudan?as que aconteceram na floresta ao longo dos anos — trilhas cobertas pela vegeta??o, árvores caídas pelo tempo, novos sons e cheiros. Pararam brevemente no local onde encontrara o pequeno Luck.
Curiosa, Jasmine perguntou:
— Por que você o chamou de sorte?
Gaspar respondeu com um meio sorriso:
— Depois de tudo o que aconteceu... acho que esse garoto tem muita sorte. E talvez, quem sabe, um grande futuro pela frente.
De volta à cabana
Após um caminho cheio de surpresas e lembran?as, chegou finalmente à velha cabana de Gaspar. Cansada, Jasmine sentou-se na cadeira de madeira desgastada em frente à entrada, enquanto Gaspar, sempre atento, vasculhava a área para garantir que tudo estivesse seguro.
Com tudo selecionado, entrou na cabana. Jasmine observou o interior por alguns segundos e, com um tom firme, disparou:
— Isso precisa mudar!
Gaspar, confuso, olhou ao redor.
— O que tem de errado? Está tudo em ordem.
Ela suspirou e disse ao redor:
— Galhos soltos, armadilhas por todo lado, bagun?a em cada canto... essa crian?a vai se machucar aqui dentro! E onde eu vou dormir, hein?
Gaspar co?ou a cabe?a, surpreso.
— Eu... bom, eu vou preparar tudo com calma. N?o imagino que minha cabana teria tantos visitantes de novo.
Percebendo que havia sido um pouco rápido, Jasmine se calou por um momento. Sem dizer mais nada, comecei a ajudar a organizar a casa — guardando os suprimentos e ajeitando os cantos. No fundo, entendia que aquilo era o come?o de algo novo, algo que ela também precisava.
A cabana, embora um pouco negligenciada, era marcante. Antes da tragédia, ali Viviam Gaspar, sua esposa e seu filho.
— Vou quebrar o antigo quarto do meu filho. Você pode ficar nele, se quiser — disse Gaspar. — Quanto à sorte... podemos rever os cuidados. O que você acha?
Jasmine assentiu.
— Tudo bem. Já que é assim, n?o vou ficar parado. Temos carne, ent?o vou até a horta pegar alguns vegetais. Posso preparar o jantar.
E assim, entre panelas e martelos, a vida come?ou a se ajeitar. A cabana foi sendo aos poucos reformada, adaptada para essa nova "família". A espécie cresceu rapidamente, e seus primeiros passos foram marcados por uma mistura de emo??o e nervosismo.
A convivência n?o era sempre fácil. Dois guerreiros decidindo tarefas do dia a dia acabaram resolvendo muita coisa no grito — ou quase em duelo. Mas no fim das contas, cada decis?o feita com amor se reflete em um lar mais forte.
Luck, embora muito novo para entender, sabia que estava seguro. E mais importante: estava cercado de pessoas que o amavam, à sua maneira.
Mais ou menos 7 anos.
Com o passar dos anos, os rumores da taberna se provaram verdadeiros. A floresta come?ou a mudar. Tornou-se mais perigoso, os filhos mais agitados, os animais mais hostis. Gaspar, sempre atento, tomava precau??es: evitava as regi?es mais instáveis ??e instalava alarmes rudimentares ao redor da cabana.
Mesmo assim, o que realmente estava acontecendo... ainda era um mistério.