Dia 2 – O Jantar
O grande dia chegou para Jason. De camisa social e cora??o acelerado, ele seguia rumo à casa da namorada. Aquela seria a primeira vez conhecendo o famoso General Black, pai da Summers.
Ao chegar, foi recebido na porta por um homem de postura firme, com os olhos atentos e um leve sorriso no rosto.
Jason: Boa noite, senhor. é uma honra conhecê-lo.
Black: Que isso, rapaz... já t? aposentado. Me chame de senhor Black. Seja bem-vindo.
A mesa estava posta com um jantar simples, mas caprichado. Eles se sentaram, e logo o ambiente ficou mais leve. Risadas, garfadas e comentários sobre o tempero da comida quebravam o gelo inicial.
Summers: E aí, amor, como foi o dia?
Jason: Meio estranho... o clima tava pesado. Hoje foi o memorial de cinco anos das vítimas do Flight-01.
O sorriso de Black sumiu por um instante.
Black: Ah... o voo que sumiu com mais de trezentas pessoas. Nenhum corpo. Nenhum destro?o. Triste demais, principalmente pras famílias.
Jason: Como algo t?o grande quanto um avi?o simplesmente desaparece?
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Black: Quando alguém tem ódio suficiente e os recursos certos... até avi?es somem. Ainda mais se o alvo é os Estados Unidos.
Jason: O senhor acha que foi um ataque?
Black: Tenho certeza. Os EUA já venceu guerras demais, impediu outras tantas. Isso criou inimigos. Inimigos perigosos. E o problema da guerra... é que ela nunca acaba.
Jason ficou em silêncio por um segundo, refletindo.
Jason: E o senhor... acredita que existe alguma forma de acabar com ela?
Black apoiou os cotovelos na mesa, sério.
Black: A única forma de alcan?ar a paz... é se todos obedecerem a uma única for?a. Um único império, com um único exército. Um comando supremo, capaz de dominar todos os outros. Só assim haveria ordem. Só assim a guerra acaba.
Jason: Mas... isso n?o seria o fim da liberdade?
Black: Liberdade é um luxo que só existe depois da ordem.
Jason abaixou os olhos, pensativo.
Jason: Mesmo assim, eu admiro o que o senhor fez. O senhor salvou vidas, evitou ataques. O país inteiro respeita você. Sempre quis ser alguém como o senhor.
Black: Eu só fiz o meu dever, garoto. Mas você já é um herói. Summers me contou sobre o jogo que fez. Continuando assim, logo vai ser um nome conhecido por aí.
Jason: Obrigado... mas o time todo jogou bem. Só fa?o o que posso pra ajudar.
Black (sorrindo): Humilde. Gosto disso.
Summers: é isso mesmo, pai. O Jason ajuda todo mundo. Ele doa pra caridade, visita hospitais, lares de idosos... posta causas sociais, se envolve de verdade.
Black: Uau... você é um herói, com ou sem uniforme.
Jason: Eu só tento fazer o que posso. Na real... eu só jogo basquete por causa do meu pai. Mas, se pudesse escolher, queria ser alguém que ajuda de verdade... tipo bombeiro, ou fuzileiro.
Black: Sei bem como é. Foi assim que eu comecei. Entrei pro exército com esse mesmo ideal. Sabe... acho que você se daria bem na Marinha. O país precisa de caras como você.
Summers (brincando): Aí vai o senhor tentando recrutar todo mundo de novo. Uma vez até tentou convencer o professor Crowe.
Jason: O senhor conhece o professor Crowe?
Black: Sim. Estudamos juntos. E só foi uma conversa, viu?
Todos riram.
Summers: Amor, amanh? vamos ao cinema?
Jason: Puts... n?o vai dar. Eu e a galera vamos assistir o jogo no Mississippi.
Black: Da Copa do Mundo?
Jason: Isso mesmo. Tá convidado, se quiser.
Summers: Ah, deixa pra lá. Seus amigos n?o gostam muito de mim.
Jason (rindo): Que isso... eles te adoram. T? falando sério.
Black (rindo também): Claro que adoram.
A noite terminou com conversas mais leves e sorrisos sinceros. To
dos foram dormir tranquilos em suas casas... sem imaginar o que o amanh? traria.