O Condado despertou com as reflex?es de um sonho. O sol nascente pintava as colinas de tons dourados, e o riacho que cortava a Vila do Riacho Azul murmurava uma can??o antiga.
Os Hobbits já seguiram o caminho de suas tarefas, carregando cestos de ma??s ou varrendo as portas de suas tocas.
No entanto, pela manh?, todos os olhos se voltaram para um estranho que caminhava pela trilha de pedra: um homem alto, envolto em um manto azul que parecia ondular como água, com um cajado que emitia um brilho sutil.
Maximiliano, como se chamava, parou no centro da vila, onde um moinho girava pregui?osamente.
Ele ajustou uma bolsa de couro luxuosa em seu cinto
— pequena, mas estranhamente pesada
— e olhou ao redor com uma confus?o de curiosidade e saudade.
Em sua vida passada, como Daniel, ele sonhou com lugares como aquele, descritos nas páginas de Tolkien.
Agora, ali estava, n?o como leitor, mas como parte da história. A voz que o trouxe, grave e etérea, ainda ecoava em sua mente: “Você foi escolhido para guiar e proteger.” Mas proteger quem? E você faz isso?
Um hobbit de bochechas rosadas, Hamfast Gamgi, mudou-se, hesitante. "Com licen?a, senhor... é um mago, n?o é? Como o velho Gandalf?"
Maximiliano sugeriu, inclinando-se progressivamente. "Algo assim, meu bom hobbit. Sou Maximiliano, o Azul. Vim conhecer o Condado, suas tortas e, quem sabe, fazer alguns amigos."
Hamfast riu, relaxando. "Bem, se é tortas que quer, Bols?o é o lugar. Bilbo Bolseiro faz uma de mirtilo que é uma maravilha. Mas cuidado, ele n?o gosta de bater estranhos à porta sem aviso."
“Ent?o terei que ser encantador”, respondeu Maximiliano, com uma piscadela.
Ele seguiu a trilha até Bols?o, guiado pelas avalia??es de Hamfast. A toca de Bilbo era um prodígio de conforto hobbit: uma porta redonda pintada de verde, janelas brilhando ao sol, e um jardim repleto de malvas-rosas. Bilbo estava à porta, fumando seu cachimbo, quando viu o mago. Seus olhos se estreitaram.
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“Bom dia!” exclamou Maximiliano, com uma voz que parecia carregar a brisa. "Você deve ser Bilbo Bolseiro. Sou Maximiliano, um... viajante. Gandalf me falou de você."
Bilbo se envolveu com a fuma?a. "Gandalf? Aquele encrenqueiro? O que ele disse? E, com todo o respeito, o que um mago de azul está fazendo no meu Condado?"
Maximiliano riu, sentando-se em um banco do jardim sem esperar convite. "Gandalf disse que você é um hobbit de cora??o grande, mas com um pé inquieto. Quanto a mim, além do que estou explorando. Este mundo é novo para mim, e o Condado parece um bom come?o."
Bilbo cruzou os bra?os, desconfiado, mas intrigado. "Novo? Você fala como se caiu do céu. E essa bolsa aí... n?o parece grande o suficiente para uma viagem longa."
Maximiliano abriu um sorriso travesso.
“Quer ver um truque?” Ele abriu um saco e, para espanto de Bilbo, tirou uma bandeja de prata com uma torta de mirtilo fumegante. "Um presente de boas-vindas. Acho que combina com seu chá."
Bilbo, at?nito, aceitou a torta, mas sua curiosidade venceu a cautela. "Você é mesmo um mago, n?o é? Mas por que Bols?o? Por que eu?"
Antes que Maximiliano pudesse responder, uma sombra familiar apareceu na trilha: Gandalf, com seu chapéu pontudo e um brilho nos olhos. "Maximiliano! Já está causando alvoro?o, vejo. Bilbo, este é um amigo. Ele tem... talentos que podem nos ser úteis."
“úteis para quê?” – disse Bilbo, agora alarmado.
Gandalf sorriu, enigmático. "Para uma aventura, meu caro hobbit. Mas isso pode esperar até o jantar. Maximiliano, conte a Bilbo sobre o Riacho Azul. Acho que ele vai gostar das suas histórias."
Enquanto o sol subia, os três sentaram-se no jardim, e Maximiliano falou a Vila do Riacho Azul: suas lanternas flutuantes, os moinhos cantantes, e o festival onde ele dan?aa com hobbits até meia-noite. Bilbo, contra sua vontade, sentiu-se atraído pela atra??o do mago.
Mas, no fundo, Maximiliano sabia que sua chegada ao Bols?o n?o era casual. A bolsa em seu cinto pulsava suavemente, como se escondesse segredos que nem ele compreendia.