O Sol já estava no seu pico, existiam poucas nuvens passando em alta velocidade, pedras ao redor de uma exibiam inscri??es que demonstram que aquela área era de alguém, as árvores grossas e imbatíveis diante do vento, estavam ao redor daquele pequeno terreno.
De uma Casa de barro e palha com detalhes de pedras azuis, saia uma mulher extremamente alta, com sardas no nariz e um turbante escondendo suas sedosas mechas rosas.
Ela olhava para a planta??o de sua casa sendo atacada por corvos.
-Saiam daqui!!, ela os afastava com suas grandes bra?adas.
Albaní depois espantar os corvos, olhou para o ch?o, as planta??es estavam levemente esmagadas com um formato humanoide em cima delas.
Ela, como se aquilo fosse algo corriqueiro, respirou fundo e pensou consigo mesma.
---Suponho que o vigia tenha quebrado, logo depois deste pequeno pensamento chamou seu filho.
- Zekee!
Do outro lado podemos ouvir
-Senhora minha m?e!
-Vem vê uma coisa!
-Tá bom!!
Da porta simples cujo era apenas um pano separando o lado interior do exterior, sai um menino de pele escura e nariz fino, usando uma túnica feita com pelo de cabrito.
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-Nossa M?e o Vigia quebrou de novo?, perguntou Zeké com um sorriso no rosto.
-Sim!, respondeu Albaní sorrindo
-Você sabe o que significa né?, perguntou a m?e olhando para seu Filho sorridente.
-Siim!!, ele gritou extasiado.
Ela come?ou a levantar seus longos bra?os para cima e para baixo, ela movimentava as m?os formando um boneco.
As linhas saiam de um azul etéreo e quase imperceptível no ar, para um verde claro quase que cega o olho do garoto, centelhas come?am a queimar as mechas rosas da m?e.
Tudo isso era um espetáculo grandioso para Zeké, quase como ver um bebê nascendo.
Ent?o literalmente do Nada surge um Vigia, um boneco recém feito, dava para perceber pequenos resquícios de fuma?a etérea saindo junto as centelhas da m?e.
-E ai como ficou?, perguntou a m?e sem saber o que o filho ia dizer.
Ele parou por um segundo como se estivesse absorvendo tudo aquilo, até que.
-Ficou incrível!!!, ele saltou para agarrar o boneco, e o colocou de volta na planta??o de feij?o.
-Sabe aonde está o outro?, perguntou Albaní.
Zeké olhou para o ch?o e logo viu o outro vigia quebrado, ele o pegou e levou ele para dentro.
-M?e!, olhou o garoto animado para aquela mulher alta de turbante.
-o quê?, olhou para o pequenino garoto de 9 anos, enquanto estava sentada tomando banho de sol.
-Quando eu crescer, eu quero aprender a fazer essas coisas que a senhora faz!!, disse o garotinho animado.
Os olhos de Albaní paralisaram por instantes, seu cora??o pesou, alí ela tinha duas op??es.
Contar a verdade, ou brincar junto com o filho.
Ela tentou sorrir e evitar a pergunta que a afligia, mas n?o poderia ser evitada.
-Filho, disse ela preocupada.
-Ent?o m?e eu quero saber todos esses "nego?os" que senhora faz!!
A m?e n?o parou e continuou como se tivesse ignorado a feliz palavra ditada por Zeké.
-Filho Saa..be como seu pai beija seu próprio cotovelo?
-Claro M?e, disse o filho lembrando da cara engra?ada que o pai fazia se entortando todo.
-Ent?o isso é algo que só seu pai consegue fazer, disse a m?e com um olhar triste para Zeké.
-Zeké, cada um tem algo único.
-Sim!!, disse Zeké sem querer.
-Filho, você n?o pode fazer o que eu fa?o.
O cora??o de Zeké pesou, sem querer compreender a fala da M?e.
-Ma.ma.mas eu posso aprender né?
-N?o, foi tudo que Albaní disse em um tom seco.
-Mas ent?o pra que sirvo?, disse ele triste e cabisbaixo.
-Filho tem algo que só você pode fazer.
-O quê?, disse ele olhando para Albaní.
-Você vê os vigias que fa?o, preciso de você para enxergar.
-Isso n?o é legal!, disse sua m?e animada.
-Ent?o a senhora n?o vê os raios de luz nem as centelhas de fogo, disse Zeké surpreso.
-N?o, eu n?o vejo, disse ela.
Zeké disse estufando o peito, num tom feliz e orgulhoso.
-Pode deixar mam?e, eu verei tudo o que a senhora faz.
-Esse é meu garoto, disse Albaní feliz por ter animado seu filho.
-Agora anda que o Pai já deve estar voltando com seu irm?o.
- Tentar!
O Sol desceu de seu pico, e duas figuras estavam voltando para casa.