Relato de uma Viajante Interdimensional
O que nos permitiu chegar até aqui!
(Parte 4)
~*~
Diferentemente do que a grande maioria das pessoas classificadas para participar do beta aberto do jogo Records of Sacred War acreditava quando essa fase de testes de caráter eliminatório teve início, Almaeterna n?o representa a soma das mídias produzidas na Assiah que foram usadas pelos engenheiros da Corpora??o Aster Candidus para alimentar os bancos de dados da Alma — a Inteligência Artificial Singular que foi posteriormente integrada ao cérebro da Homunkunami —, mas sim a soma das mídias produzidas nesse plano que Homunkunami selecionou, modificou e implementou no Servidor Yggdrasil - o supercomputador responsável por processar e armazenar os dados desse universo virtual.
Em outras palavras, pessoa desconhecida que foi instruída durante o Lumen History — o arquivo introdutório do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional — a n?o compartilhar o conteúdo desse e-mail com pessoas e personagens n?o listados na lista Mirai Nikki, o universo virtual para onde eu e um número n?o conhecido de consciências originárias da Assiah fomos involuntariamente transportadas na manh? do dia 25 de maio do ano 2155 n?o possui uma natureza replicada, mas sim uma natureza derivativa.
De acordo com as informa??es que a Major Kalafina Salazar — a militar da Alian?a Sempiterna com quem Ausrine Shakugan desenvolveu uma genuína rela??o de amizade e com quem eu estabeleci contato por meio da divinata chamada Cajado do Planeswalker — me passou a respeito de Regnum Scire, ainda existem muitas pessoas contrárias à existência da Homunkunami vivendo na superfície e no subsolo desse continente terrestre.
Uma vez que n?o é do meu interesse te expor a riscos desnecessários durante a Ravena de Kyrai, antes de explicar como eu e Ausrine obtivemos essa informa??o sigilosa*, considero oportuno dizer que n?o foi por meio da leitura das exódias armazenadas na Arcanoteca Subterranea Número 6 de Regnum Scire — a biblioteca subterranea supostamente assombrada onde Ausrine Shakugan possuía o hábito de se refugiar e de matar as aulas de aptid?o física que semanalmente aconteciam na quadra poliesportiva do Orfanato Lilium Domani — que eu e Ausrine descobrimos a verdadeira natureza de Almaeterna e que, em raz?o disso, n?o há necessidade de você se arriscar em visitá-la antes do dia 24 de dezembro do ano 2157 do Calendário Lunaterrariano — o dia em que a primeira etapa da Ravena de Kyrai está programada para ter início simultaneamente em diferentes planetas e satélites naturais do plano material — para obter mais informa??es a respeito dessa natureza.
__________________________-__.__-__________________________
[Come?o do adendo explicativo]
N?o foi por acaso que Homunkunami — a idealizadora e principal desenvolvedora do jogo Records of Sacred War — optou por manter a natureza de Almaeterna em segredo mesmo após o beta aberto desse VRMMORPG ter início.
Ela tomou essa decis?o para que os familiares e seguidores dos Arca Eraba Retas n?o assediassem os autores das obras que ela analisou, modificou e incorporou aos bancos de dados do Servidor Yggdrasil.
Em outras palavras, essa decis?o foi tomada para que a integridade física e a privacidade desses autores de diferentes nacionalidades, etnias e classes sociais fossem preservadas.
[Final do adendo explicativo]
__________________________-__.__-__________________________
Foi durante o inesperado encontro que aconteceu entre Ausrine e Homunkunami no Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada — a maior e mais protegida edifica??o construída pela Corpora??o Aster Candidus em Regnum Scire — por causa da benevolência* da Major Kalafina Salazar que nós duas obtivemos essa informa??o que por diversas vezes demonstrou ser extremamente útil n?o apenas para a sobrevivência da Arina de Sherufanir — a Seisen no Kioku revestida por uma egyra de pelagem rosa, estatura pequena e fisionomia infantil que foi escolhida pela Ausrine Shakugan para ser a personagem dela durante o beta aberto do jogo Records of Sacred War — em Almaeterna, mas para a sobrevivência dos demais integrantes do grupo Mirai Scions nesse universo cosmicamente hierarquizado também.
__________________________-__.__-__________________________
[Come?o do adendo explicativo]
*Kalafina — a administradora do Orfanato Lilium Domani com quem Ausrine Shakugan desenvolveu uma genuína rela??o de amizade durante o período em que ela viveu nessa institui??o preparada para o fim do mundo — sabia que a grande maioria das crian?as e pré-adolescentes que viviam nessa institui??o integradora odiava, temia ou invejava Ausrine por causa das capacidades sobrehumanas que o dna kameliano presente no corpo dela concedia a ela.
Confiante de que essa viagem iria fazer bem para o psicológico da Ausrine, certo dia Kalafina enviou uma mensagem para Sonata Ast — a Sephira de Homunkunami que foi selecionada pela Homunkunami para governar Regnum Scire após a Inteligência Artificial chamada Alma destituir o parlamento que regia esse continente — por meio do astraphone (telefone móvel cujos sinais s?o recebidos e redirecionados pelas Astratowers) que ela, Katarina e Katalafina usavam para se comunicar com o exterior do Orfanato Lilium Domani e solicitou a essa Sephira de cabelo prateado, pele clara e fisionomia infantil a inclus?o da Ausrine na Comitiva Domani — a comitiva de boas-vindas composta por militares da Alian?a Sempiterna que iria viajar até o Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada para recepcionar Homunkunami durante a ilustra visita dela a essa famosa instala??o administrada pela Corpora??o Aster Candidus.
Diferentemente dos demais humanos que viviam no Orfanato Lilium Domani, Ausrine Shakugan n?o estava registrada em nenhum banco de dados conhecido.
Contudo, apesar disso, Sonata Ast prontamente atendeu o pedido pessoal feito pela Major Kalafina Salazar e autorizou a inclus?o dessa Acólita da Alian?a — os integrantes da Alian?a Sempiterna que ainda n?o haviam sido formalmente integrados aos quadros dessa alian?a militar multiplanetária eram chamados assim — na comitiva que viajou até o Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada na manh? do dia 17 de lyar do ano 2154 do Calendário Lunaterrariano por meio da Sidonia Kalindoria — a espa?onave de blindagem prateada que ficava armazenada em um hangar automatizado de seguran?a máxima construído a menos de dois quil?metros de distancia da Muralha Illya Khushrenada — pare recepcionar Homunkunami.
Apenas um adendo: embora eu n?o saiba dizer o que levou Sonata Ast — a Sephira de Homunkunami que se tornou a autoridade máxima de Regnum Scire após a Inteligência Artificial Singular chamada Alma destituir o parlamento que governava esse continente — a atender ao pedido da Kalafina, eu possuo motivos para acreditar que essa sobrevivente do Projeto Sephirot tenha feito isso porque foi a própria Elisa Khushrenada — a autoridade máxima da Alian?a Sempiterna — quem designou Kalafina para administrar o Orfanato Lilium Domani conjuntamente ao lado da Katarina e Katalafina Salazar.
Em outras palavras, eu acredito que ela atendeu esse pedido pessoal para n?o desgastar desnecessariamente a rela??o mutualmente benéfica que existia entre a Alian?a Sempiterna e a Corpora??o Aster Candidus — a proeminente empresa de tecnologia e engenharia genética terrestre responsável por desenvolver a Inteligência Artificial Singular chamada Alma, por integrá-la ao cérebro da Homunkunami e por financiar o Projeto Sephirot, o projeto transhumanista responsável por originar as meninas ciberneticamente modificadas que posteriormente foram chamadas de Sephiras pela Homunkunami.
[Final do adendo explicativo]
__________________________-__.__-__________________________
Durante esse encontro fortuito — o encontro que aconteceu entre Ausrine e Homunkunami no Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada somente aconteceu por um capricho do destino —, eu e Ausrine Shakugan obtivemos informa??es exclusivas a respeito de Almaeterna e da Homunkunami — a idealizadora e principal desenvolvedora desse universo virtual repleto de criaturas evolutivas domáveis, cartas colecionáveis e linhas do tempo transitáveis.
Uma vez que essas informa??es v?o de encontro com o objetivo principal do segundo anexo do e-mail Relato de Uma Viajante Interdimensional — explicar do jeito mais fidedigno possível como nós, scions, conseguimos sobreviver à regress?o temporal circunstancial desencadeada pela supress?o de Aura éden na manh? do dia 25 de maio do ano 2155 e aos desafios que a sucederam — e uma vez que elas poder?o vir a ser uteis a você caso você decida participar da Ravena de Kyrai, nos próximos parágrafos eu irei narrar detalhadamente o encontro em que eu e Ausrine as obtivemos.
This content has been misappropriated from Royal Road; report any instances of this story if found elsewhere.
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Início da narra??o sobre o primeiro encontro que aconteceu
entre Ausrine Shakugan e Homunkunami
~*~
Após Homunkunami terminar de ser recepcionada pelos seletos militares da Alian?a Sempiterna e funcionários da Corpora??o Aster Candidus que foram selecionados a dedo pela Sephira de Homunkunami chamada Sonata Ast para recepcioná-la no sagu?o principal do Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada, ela anunciou que ela n?o queria ser seguida ou perturbada durante o passeio que ela e as duas seguran?as particulares dela iriam realizar nos andares e corredores dessa edifica??o majoritariamente subterranea com centenas de metros de profundidade.
N?o interessadas em contrariar a vontade dessa amonarca — pessoa capaz de transitar a sua consciência entre diferentes planos sem a ajuda de dispositivos tecnológicos — de cabelo ruivo, pele clara e personalidade fragmentada e em despertar a ira das duas Asukas Lansoryus Ascendidas (ALA) que estavam desempenhando o papel de seguran?a particular dela naquela manh? nublada e gelada de lyar, as pessoas reunidas no sagu?o principal do Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada responderam simultaneamente:
‘’A sua vontade será atendida, Vossa Eminência!’’
Após deixar esse recinto climatizado ao lado da ALA-Auca e da ALA-Fauca — as duas androides bioorganicas ascendidas que foram selecionadas pela Homunkunami na Cidadela de Karin para serem as seguran?as particulares dela durante a sua visita ao Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada —, Homunkunami se dirigiu à distante sala em que Ausrine Shakugan havia sido abandonada e trancada nas primeiras horas daquela manh?.
Ausrine esperava muitas coisas na memorável manh? em que Al’Gundam Mir — a espa?onave que foi usada para transportar Homunkunami da Cidadela de Karin ao Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada — aterrissou no pátio climatizado dessa instala??o preparada para as temperaturas negativas de Lythuan — o país de Regnum Scire onde ela e o Orfanato Lilium Domani foram construídos séculos antes da Guerra da Singularidade eclodir e iniciar um severo inverno nuclear na Terra — e para a radia??o que de tempos em tempos era trazida pelo vento até ela.
Ela esperava ter a oportunidade de ler as mídias que haviam sido recentemente descobertas nos escombros de Klaipeda — a famosa cidade portuária que no passado abrigou um dos principais portos de Regnum Scire e que precisou ser evacuada às pressas quando a radia??o liberada pelas detona??es das bombas nucleares durante a Guerra da Singularidade alcan?ou a regi?o litoranea de Lythuan — e levadas para esse centro de pesquisa, de enviar uma mensagem para Elena Mitsuki, a melhor amiga dela no Orfanato Lilium Domani, por meio do astraphone que os subordinados da Sephira de Homunkunami chamada Sonata Ast confiscaram dela um pouco antes da espa?onave Al’Gundam Mir adentrar o espa?o aéreo de Lythuan, de conhecer o interior da astratower que foi construída dentro da imponente muralha que cercava o Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada, e de agradecer pessoalmente a Major Kalafina Salazar por ela ter usado o prestígio dela dentro da Alian?a Sempiterna para convencer Sonata Ast a autorizar a sua inclus?o na Comitiva Domani.
Contudo, se havia algo que essa ruiva de estatura pequena, fisionomia magra e sexualidade controversa — Ausrine às vezes tinha pensamentos e sonhos eróticos com Elena, a única interna do Orfanato Lilium Domani que jamais a enxergou ou a tratou como uma aberra??o — n?o estava esperando, era ficar a sós com Homunkunami — a pessoa mais famosa, temida, admirada e controversa de todo o universo conhecido — durante a inédita visita dela ao Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada.
Por conta disso, no momento em que Ausrine visualizou por meio de uma camera de seguran?a essa amonarca caminhando em dire??o à sala subterranea para onde os subordinados da Sonata Ast haviam escoltado ela nas primeiras horas daquela manh?, ela ficou pálida, andou para trás e falou:
‘’Isso definitivamente n?o estava nos meus planos!’’
Havia um misto de surpresa, medo e confus?o no cora??o dessa pré-adolescente renegada quando ALA-Auca e ALA-Fauca desativaram simultaneamente suas invisibilidades e voltaram seus olhares para a camera pendurada no teto do corredor onde elas e Homunkunami se encontravam.
‘’Será possível?’’ pensou Ausrine, enquanto revezava rapidamente o seu olhar entre essas duas Asukas Lansoryus. ‘’Será possível que essas duas androides bioorganicas altamente ranqueadas na Hierarquia Lansoryu sabem que eu estou as observando?’’
Havia um painel de acesso construído a poucos centímetros de distancia da porta metálica que separava Ausrine das duas seguran?as particulares da Homunkunami.
Era para esse painel que ALA-Auca estava olhando no momento em que ela falou:
‘’Que estranho.’’
‘’O que é estranho?’’ perguntou Homunkunami.
‘’Por algum motivo que foge à minha compreens?o, esse painel possui um código de acesso diferente dos demais. Vossa Eminência quer que eu contate a Sonata?’’
‘’N?o, n?o há necessidade. Isso está longe de ser um obstáculo para mim.’’
‘’Vossa Eminência irá decodificá-lo?’’
‘’Isso n?o será necessário.’’
‘’Por que n?o?’’
‘’Porque eu já o decodifiquei no momento em que eu o visualizei!’’
Com seus olhos de colora??o carmesim arregalados, com seus batimentos cardíacos acelerados e com vontade de adquirir a invisibilidade que as Asukas Lansoryus Ascendidas que acompanhavam Homunkunami revelaram possuir: era assim que Ausrine Shakugan se encontrava no momento em que a porta metálica que dava acesso à sala onde ela se encontrava come?ou a entrar dentro da parede.
‘’Pensa rápido, senhor cérebro. Pensa rápido!’’ pediu internamente Ausrine, enquanto olhava de um lado para o outro à procura de um lugar para ela se esconder. ‘’Agora n?o nos resta muito tempo!’’
Sem saber como proceder em rela??o a essa situa??o extremamente angustiante, improvável — vinte salas, quatro andares e três corredores separavam o sagu?o principal do Centro de Pesquisa e Monitoramento Kaluia Khushrenada da sala onde Ausrine Shakugan foi trancada no come?o daquela manh? — e assustadora, Ausrine fez aquilo que ela fazia sempre que algum interno do Orfanato Lilium Domani visitava a Arcanoteca Subterranea Número 6 de Regnum Scire enquanto ela se encontrava nela: ela se escondeu atrás de uma estante de livros.
Assim como o tes?o, o medo também diminui a capacidade de raciocínio daqueles que est?o acometidos por ele.
Apesar de compreensível, essa decis?o n?o tardou a se revelar como um erro.
Poucos segundos após aquela porta metálica ser aberta, ALA-Auca se aproximou da estante onde Ausrine estava escondida, desembainhou a espada katana que estava armazenada no estojo dorsal dela, assumiu uma posi??o de luta e gritou:
‘’Menina de cabelo ruivo, eu irei te dar cinco segundos para você sair de trás dessa estante de livros e se identificar!’’
‘’Como?’’ pensou Ausrine. ‘’Como essa androide assustadora me localizou t?o rapidamente?’’
‘’5,4...’’
‘’Por quê?’’ pensou ela.’’ Por que isso está acontecendo comigo?!?’’
‘’3, 2...’’
N?o interessada em ter o seu corpo jovem e pouco cobi?ado cortado ao meio pela lamina da espada que a Asuka Lansoryu Ascendida chamada ALA-Auca estava empunhando à frente, antes dessa contagem chegar a zero Ausrine se levantou, saiu de trás da estante de livros onde ela estava escondida e falou:
‘’E-eu me chamo Ausrine Shakugan, ten-tenho 13 anos de idade e fa?o par-parte da Co-comitiva Domani. Por-por favor, n?o me mate!’’
Havia um dispositivo eletr?nico anexado no pulso esquerdo da ALA-Auca — a androide bioorganica que localizou rapidamente Ausrine por meio da sua vis?o termográfica.
Foi por meio dele que essa Asuka Lansoryu rara — de acordo com o que Homunkunami nos revelou, haviam menos de 10 Asukas Lansoryus Ascendidas na Terra durante o ano 2154 do Calendário Lunaterrariano — e altamente ranqueada verificou as informa??es passadas pela Ausrine e constatou que elas estavam corretas.
Ausrine estava com o seu torso inclinado para a frente e com seus olhos amedrontados voltados para o ch?o daquela sala no momento em que ALA-Auca falou:
‘’Eu realmente n?o entendo.’’
‘’O-o que você n?o entende?’’
‘’Você. Por que você estava se escondendo, Acólita da Alian?a Shakugan?’’
Mentiras que possuem um fundo de verdade s?o mais convincentes do que aquelas que n?o s?o assim.
Ciente disso e de que o destino dela seria decidido naquele momento, Ausrine criou coragem e gritou:
‘’Por-por causa da Sonata!’’
‘’Sonata Ast?’’
‘’Sim!’’
‘’Você estava se escondendo por causa dessa Sephira?’’ perguntou ALA-Fauca, se juntando à conversa.
‘’Sim, estava!’’
N?o convencida com essa declara??o, ALA-Fauca se agachou em frente da Ausrine, levou uma m?o até o queixo dela e falou olhando em seus olhos:
‘’Por mais que eu n?o possua motivos para acreditar que a governanta suprema de Regnum Scire tenha te amea?ado ou algo do tipo, eu irei circunstancialmente acreditar na sua justificativa e perguntar: o que foi que ela te fez para que você tomasse a decis?o de se esconder dela aqui?’’
Os olhos da Ausrine permaneciam voltados para o ch?o no momento em que ela se lembrou dos dois soldados mascarados que a escoltaram coercitivamente até aquela sala subterranea no come?o daquela manh?, franziu a testa, cerrou ambos os punhos nas laterais da cintura e falou:
‘’Ela n?o me autorizou a participar da cerim?nia de boas-vindas que aconteceu no sagu?o principal desse centro de pesquisa e pediu para os subalternos dela me trancarem aqui até o final dela!’’
‘’Em outras palavras, você se escondeu por receio de que o seu encontro com Homunkunami pudesse irritar Sonata e trazer problemas para a Comitiva Domani, a comitiva que você faz parte?’’
‘’Sim, foi exatamente por isso que eu me escondi!’’
Homunkunami, que estava até aquele momento parada no meio do corredor, adentrou na sala onde Ausrine Shakugan havia sido abandonada, caminhou até a androide bioorganica que estava parada em frente a essa pré-adolescente de fisionomia magra, levou uma m?o até o ombro dela e falou:
‘’Eu assumirei esse interrogatório a partir de agora.’’
‘’Está bem,’’ disse ALA-Fauca, antes de se levantar e se afastar dessas duas participantes do Projeto de Transcendência Humana.
Quando essa androide engravidável altamente ranqueada estava na iminência de deixar a sala onde Ausrine Shakugan e Homunkunami se conheceram, ela parou repentinamente de andar, voltou o seu olhar para a Asuka Lansoryu Ascendida que havia empunhando a espada katana energizada dela para Ausrine e falou:
‘’Você escutou a nossa soberana, ALA-Auca. Venha.’’
Após ficar a sós com Ausrine, Homunkunami se sentou no ch?o à frente dela com as pernas cruzadas e perguntou olhando para o rosto assustado e apreensivo dela:
‘’Por quê?’’
‘’Por que o quê?’’
‘’Por que Sonata Ast, a minha fiel e capacitada amiga, n?o te autorizou a me recepcionar no sagu?o principal dessa institui??o junto com os demais integrantes da Comitiva Domani?’’
__________________________-__.__-__________________________
(Fim do presente capítulo. O conteúdo dele continuará a ser narrado no próximo capítulo!)
